Sobre amar e sobre o amor

    Amor
    A tristeza está no ar, e o que precisamos é falar sobre o amor. Sim, o amor está também nos momentos tristes. Ele desperta a solidariedade, a compaixão e nos une como irmãos, nos faz sentir fortes, ou no mínimo, acolhidos e confortáveis.

    O costume de sermos amáveis é uma escolha. Logo, ao despertar pela manhã, seja capaz de selecionar o amor como roupa de baixo. Cada sorriso que oferece ao seu próximo, cada palavra confortante e olhar atencioso servirá como um alimento que faz crescer no seu coração algo maior, algo positivo.

    Desconheço uma explicação razoável para esse sentimento, e nem pretendo defini-lo, sentir já é o bastante. Tão grande e tão particular essa experiência divina me faz melhor.
    O amor é uma escolha!

    Comece amando você mesmo, suas atitudes, suas vontades e seus defeitos… Observe atentamente e procure em você o que te faz melhor, aquilo que te deixa mais feliz e mais seguro. Então, sinta Deus, e pense na sua capacidade de amar a todos nós, pense na energia superior e na capacidade de transformação que ela nos proporciona.

    Ou, simplesmente não pense em nada e deixe o amor te guiar. Descubra a fé… E por fim, não julgue nada e ninguém, não procure culpados, apenas observe.

    Nesse momento, você será capaz de amar aos outros seres e sentirá aquilo que só o amor é capaz de proporcionar: paz.
    Ah, já estava esquecendo: escute as crianças… São mestres no amor!

    Mel

Fim do mundo?

Recomeço
Em época de fim dos tempos podemos refletir sobre alguns aspectos. Apesar de não acreditar, muitas vezes acho que estamos próximos disso. Inúmeras coisas que estão erradas seguem acontecendo, e desde que não nos prejudiquem, não fizemos nenhum movimento para mudá-las. É melhor fingir que elas não existem, e simplesmente ignorar.

Explorar o planeta até o seu limite em prol do chamado desenvolvimento econômico é normal, as muitas reuniões que visam brecar essa exploração desenfreada não conseguem atingir seus objetivos. A economia vale mais que o bem do planeta? Realmente acho que às vezes pensamos assim.

A fome é a dura realidade de parte significativa da população e o que fazemos para mudar isso? Mudar hábitos, se engajar em causas sociais são realidade, ou um mero passatempo? Você faz sua parte?

Coisas simples, como o convívio diário com nossos familiares, amigos e colegas de trabalho somos realmente humanos? Nos importamos com nosso semelhante? Você dá um bom dia automático, ou aquele olhando no olho da pessoa e transmitindo energia positiva?

O mundo hoje carece de atenção, carinho e amor. Vivemos numa correria, e o pior de tudo, não sabemos porque corremos, para onde queremos ir. Parar, pensar, refletir são bobagens, coisa de gente desocupada, não é? O negócio é curtir, aproveitar, responsabilidade pra quê?

Em tempos de fim do mundo seria bom refletir no nosso modo de vida, qual seu objetivo? Comprar o último lançamento do iphone? Viajar para a Europa? Ou simplesmente contemplar as coisas que realmente são importantes, como a natureza, os amigos e o amor sentimento que penso estar tão esquecido. Isso tudo é de graça.

Não é o fim do mundo, é sim o fim do vazio, da fuga e falsidade. É o recomeço de uma era movida pelo ser HUMANO em sua essência, que possamos resgatar tudo que realmente importa que são coisas simples.

Frederico A. S. da Luz – 20-12-2012

Mulher trai, homem se distrai


Você já escutou essa frase? Fiquei refletindo a respeito. E de certa forma, concordo. Por favor, calma. Deixem tentar explicar, não estou incitando nada.
Vejo isso da seguinte forma. Nós, homens, temos a questão primitiva mais aflorada, a questão animal. Necessitamos estar nos reafirmando constantemente, e uma forma de fazermos isso é nos “distraindo”.
Entendo que a maioria das mulheres, está em uma fase mais evoluída, não gosto de criar rótulos e padrões. Mulher é santa, homem cafajeste. No entanto, percebo essas diferenças. Talvez seja apenas uma percepção equivocada, confesso que não tenho argumentos que justifiquem isso.
As mulheres são mais seguras, mais decididas, não precisam dessa constante necessidade de reafirmação. Entendo que são mais evoluídas. Nós homens, devido a certa insegurança, necessitamos estar nos reafirmando constantemente e uma forma de fazer isto, é pegando todo mundo, sendo o garanhão, o macho alfa.
Os homens tentam preencher o vazio da insegurança assim, enquanto a mulher, quando o faz não busca afirmação e sim carinho, atenção. Mulher quando se envolve, dificilmente é apenas atração física, sexo.
Hoje vejo que essa diferença esta sendo cada vez menor, a uma tendência cada vez maior da igualdade, e isso implica na masculinização feminina em alguns aspectos. O mundo de hoje requer isso das mulheres, triste, mas é fato.
Não sei se o que escrevi é realidade, ou apenas mais de uma de minhas “viagens”. Se é “certo” que os homens se “distraiam” às vezes desde que a mulher não saiba. Isso é discussão para outro texto…O que os olhos não vêem o coração não sente?

Frederico A. S. da Luz – 09-05-2012

Disciplina, Paciência e Amor

Hoje estava refletindo sobre a vida e pensei nessas três simples palavras, como sendo uma espécie de “fórmula” para levar uma vida feliz. Entendo que se conseguirmos colocar em prática e exercitá-las tudo se torna mais fácil.

Por que disciplina? Sem ela dificilmente conseguimos as coisas. Toda conquista requer certo esforço, e os obstáculos com certeza existirão, para superá-los só mantendo a disciplina. Não a interpretem como sendo algo rígido e imutável e sim, como algo que reforça nossa vontade de vencer e superar obstáculos, talvez a palavra certa fosse persistência, para lutar e conseguir o que se deseja.

Paciência é uma qualidade que confesso que muitas vezes me falta. Mesmo fazendo tudo certo, mantendo a disciplina e persistência, pode ser que não se consiga alcançar o que se deseja. A vida é assim, enquanto não entendermos que não temos o poder e controle sobre ela, normalmente sofremos, seria tão mais fácil, simplesmente aceitar as coisas como elas são, tendo a consciência tranquila de ter feito o que estava ao seu alcance, aceitar nossa limitação.

O amor é o sentido de tudo. Uma vida sem ele é uma vida sem vida, perdoem a redundância. Amar e aceitar as pessoas como são, é um constante exercício, algo que só fornece mais energia, para seguirmos cada dia em frente. Somos humanos e isso significa que acertos e erros serão uma constante em nossas vidas, aceitar isso em você e nos outros facilitaria muito.

Disciplina para lutar, paciência para aceitar e amor para compartilhar, será que não conseguiríamos exercitar?

Frederico A. S. da Luz –03-04-2011

Sexo, amor ou esporte?

Como as coisas mudam ao longo do tempo. Hoje o apelo sexual que principalmente a mídia impõe é algo impressionante. Os homens devem ser sarados têm que terem um desempenho na cama digno de atletas olímpicos. Já as mulheres têm que ser gostosas, bunda, peito, tudo no seu devido lugar, e também serem totalmente liberais. Hoje em dia pessoas que não se conheciam transam e se “entregam” de uma forma difícil de acreditar.

Aonde esta o tempo da conquista? O jogo de olhares? O namoro de mãos dadas? Será que isso não existe mais?

Me assusta essa forma como algumas pessoas encaram o sexo. Entendo que para elas deve ser como ir a uma acadêmia, ou praticar um esporte, não precisa de envolvimento, e nem, estou falando de amor, mas de um simples conhecer o outro.

Sexo é algo tão íntimo que devia ser mais valorizado. Em uma relação devia ao menos existir carinho, não falo nem de amor. Já transei com mulheres que não conhecia e nunca mais vi, e sabem o que senti? Um vazio, nem bom, nem ruim, algo que não me acrescentou nada. No entanto, precisei ter a experiência para saber.

Hoje sexo para mim tem outro significado, senão existir, no mínimo carinho, não é algo que busque. Talvez a vida que levamos hoje seja a responsável por esse cenário nada romântico e vazio. Entendo que antes de transar as pessoas deveriam fazer amor, algo muito maior e melhor que simplesmente sexo.

Frederico da Luz – 04-03-2011

O Amor e a falta

O amor e a falta

Você já pensou porque ama alguém? Existe explicação lógica para isso?

Confesso que não consigo explicar. Entendo que isso faz parte do campo em que a razão não consegue nos ajudar. No entanto, onde está o Amor, como podemos visualizá-lo, mensurá-lo de alguma forma?

Conversando com meu psicólogo, ele citou:
– O amor está na falta.

Pensei eu, na falta?

Conversamos sobre o assunto e acho que entendi o que ele quis dizer. Quando amamos alguém, necessariamente, queremos que haja alguma forma de reciprocidade, ou seja, queremos também nos sentir amado. As pessoas são diferentes, logo, as formas de expressar o amor também o são, no entanto, normalmente queremos visualizar no outro as formas de expressar esse sentimento, tendo como parâmetro a nossa forma de se expressar.

Algumas pessoas têm dificuldade de demonstrar afeto, ou carinho e as expressam de formas mais estranhas possíveis. Tenho um familiar, que gosto muito, que ele demonstra amor instigando, brigando, implicando. Eu sei, porque conheço ele, de fora, no entanto, as pessoas podem visualizar isso de outra forma.

Eu tinha grande dificuldade de dizer um simples eu te amo para o meu Pai e minha Mãe. Mesmo sabendo que esse sentimento existe e é fato, expressar isso em palavras, para mim não é algo tão simples, não sei explicar o porquê disso, hoje eu até falo, mas não com a periodicidade que gostaria. Você já disse ao seu Pai ou a sua Mãe o quanto você ama eles?

Voltando a questão da falta, no amor sempre a algo que buscamos no “outro”, alguma coisa que queremos, ai esta a falta. Talvez o que você realmente ame no outro é isso que você não consegue obter dele, a “falta” seria o combustível do amor?

Nunca tinha refletido sobre isso, mas confesso que há coerência nesta afirmação. Você esta totalmente satisfeito com seu amado(a)? Ou você sente falta de algo? Seja uma simples atitude, um carinho a mais, ou um simples bom dia. Na verdade, talvez você deva agradecer por sentir essa falta…

Frederico da Luz – 24-02-2011

Amigos

Como é bom ter amigos. Poder contar com a presença de alguém independente do momento e sem a necessidade de contraprestação. Entendo que a amizade não deixa de ser uma forma de amor, a meu ver até um amor mais sincero. Como é bom estar entre pessoas que temos afinidades. Estranho, como podemos gostar de pessoas que às vezes são muito diferentes de nós, entendo que ai esta a real magia da amizade. O gostar do outro sem motivo, simplesmente gostar.

Tenho amigos que pela vontade da vida, encontro raramente, e mesmo assim, ao primeiro contato, parece que foi ontem que nos vimos. Estranho esse sentimento de confiança, sem a necessidade do convívio diário. Mesmo sem falar com eles durante meses, sei que se precisar posso contar, e sei que estarão dispostos a ajudar da melhor forma.

A amizade é algo que devemos cultivar e agradecer, quem não tem amigos, com certeza não é feliz. Um amigo meu uma vez me falou:

– Os amigos são a família que nós escolhemos, posso contar os meus com apenas os dedos de uma mão.

Eu me sinto um enorme felizardo, pois ao contrário desse amigo que tenho e o considero tanto, tenho outros, e com certeza não consigo elencá-los apenas com os dedos das mãos, não estou falando de conhecidos, mas sim daquelas pessoas que se pode contar a qualquer hora, em qualquer situação, eu sei que posso, sorte a minha, agradeço por isso. E você tem amigos?

Pessoas com quem você pode contar a qualquer hora e em qualquer situação?
Feliz aqueles que os têm, não precisam ser muitos, apenas verdadeiros. Uma amizade não é como uma paixão ou um romance, a amizade é eterna, quem dera que o amor fosse assim…Talvez seja, no entanto, às vezes eles se transforma, neste caso, feliz são aqueles, que conseguem torná-lo numa eterna amizade.

Frederico da Luz – 17-02-2011

Saudade

Difícil falar de sentimento, ainda mais de saudade. O que é sentir saudade? Como podemos sentir falta de alguém? Esse sentimento é bom e ruim, bom porque significa que gostamos de alguém, sentimos falta da presença, queremos sua companhia. Ruim porque saudade às vezes dói e muito, não estar perto da pessoa amada, gera um vazio, um sentimento de falta…

Nos relacionamentos geralmente achamos que “temos” a outra pessoa, difícil não sentir certo sentimento de posse, mesmo sabendo que ninguém é dono de ninguém. Por que será que geramos esse sentimento? Se mal conseguimos trabalhar nossos medos, desejos e angústias, como trazer para nossa responsabilidade a vida de alguém a ponto de nos acharmos “donos” da outra pessoa, que louco isso, não?

Entendo que ai começa o termino de um relacionamento, esse sentimento de posse geralmente cria o ciúme, um pouco até faz bem, porque demonstra um sentimento de afeição entre as pessoas, mas nada que seja demasiado e limitador.

Um relacionamento deve ser para agregar algo em nossa vida, tornar ela mais alegre do que já é, se colocamos limitações na vida do amado, estamos privando ele de sua vida, de seus desejos e objetivos, vamos torná-lo dessa forma infeliz, é isso o que desejamos?

Quando estou com alguém quero que a pessoa esteja realizada, tenha sua vida própria, para que possamos partilhar suas conquistas e derrotas, o relacionamento não pode ser o sentido da vida, pode sim reforçar, realçar o prazer de viver, mas não se tornar o sentido de nossa existência.

Somos únicos, completos, perfeitos, cada um na sua característica e complexidade, não precisamos de nada, nem ninguém para sermos felizes, mas um amor que venha para agregar, potencializar nossa vida, sempre será bem vindo, então por que não se entregar, viver esse amor? Ou você vai ficar com medo de sentir saudade…

Frederico da Luz – 24-01-2011

O botãozinho

 

A vida é uma caixinha de surpresas. Quando pensamos que tudo esta no lugar, como sempre queríamos, algo acontece e nossa vida muda totalmente. Amamos, nos apaixonamos, sofremos e a vida segue. Não entendo o porquê de toda essa caminhada, que às vezes machuca e muito.

Não seria mais fácil se pudéssemos escolher quem gostaríamos de amar? Tenho certeza que seria, mas e onde estaria a graça da vida? Onde ficariam guardadas nossas emoções, nossos sentimentos? Não sei por que amo alguém, ou não amo, minha capacidade intelectual e cognitiva não me dão razões suficientes que possam justificar, ou não isso.

As relações humanas me intrigam, não compreendo porque temos que passar por tanto desgaste emocional para sermos felizes. Quando perdemos uma pessoa querida fica um vazio enorme dentro da gente, aquele espaço que tinha dono, hoje não tem mais, esse nunca mais será preenchido, as pessoas são únicas e ninguém é igual a ninguém, ficam as lembranças, os momentos felizes, e temos que aprender a conviver com esse vazio.

Às vezes gostaria de ter um botãozinho que funcionasse assim: agora quero amar determinada pessoa, bastava apertá-lo e imediatamente estaria morrendo de amores. Se acontecesse de a outra pessoa não corresponder a esse sentimento, simplesmente, apertaria novamente o botãozinho e tudo estaria resolvido, o amor estaria “desligado”, não existiria mais.

Pergunto, iríamos ser felizes se tivéssemos tal botãozinho? Sinceramente acredito que não. A vida seria racional demais. É certo que os relacionamentos que temos servem para crescermos, nos conhecermos melhor, ver que somos humanos, temos falhas, erramos, sofremos, amamos há uma confusão de sentimentos em cada relação, por que, de fato, elas não tem parâmetro. Cada pessoa é única e, por isso, um relacionamento, a não ser que seja entre os mesmos envolvidos, sempre não terá parâmetro.

Na vida sempre tento agregar o que vejo de bom nas pessoas, nos relacionamentos também faço isso, ficam os momentos, as lembranças e o amor que sempre existiu só que as vezes se transforma em algo que não temos controle, que falta faz o botãozinho…

Frederico da Luz 22-01-2011