Linguagens do amor

Li o livro “As cinco linguagens do amor” de Gary Chapman, um livro pequeno que tenta simplificar algo tão complexo como o amor. O autor descreve que temos 5 linguagens principais de amor, são elas: palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, atos de serviço e toque físico.

O próprio nome de cada linguagem, já dá um indicativo bem interessante de como o autor as define. Minha intenção não é trazer o conceito de cada linguagem, e sim refletir sobre um ponto que o livro traz que faz sentido.
Cada pessoa tem uma linguagem primária, a principal forma que a pessoa reconhece o amor. Normalmente essa linguagem também é a forma como a pessoa demonstra o amor para o ser amado.

Um dos grandes problemas dos relacionamentos não é a falta de amor, e sim a dificuldade de demonstrar o amor de uma forma que o ser amado a receba. Normalmente reconhecemos a linguagem do amor, usando a nossa linguagem de dar amor.

Raros são os casais que tem a mesma linguagem de amor primária, aí começam os problemas. Se uma pessoa tem a linguagem primária tempo de qualidade ela deseja momentos em que o ser amado esteja disponível e com 100% de atenção a ela, para conversar, interagir, sair juntos, sem distrações esteja presente de fato. Não adianta ela estar recebendo o amor através de presentes, toque físico, ou atos de serviço porque ela não reconhece o amor dessa forma.

A sugestão do autor é que os amados primeiro descubram qual é a linguagem de amor primária de seu ser amado, e a partir daí aprenda a demonstrar o amor da forma que o outro a perceba.

Para todos que amam e não se sentem amados, talvez vocês de fato sejam amados, só que em uma linguagem e de uma forma que vocês não conseguem reconhecer. Vocês podem estar sofrendo por algo, que não necessariamente seja verdade. Quem puder ler o livro, acho uma ótima alternativa.

Faz sentido para vocês amar de uma forma que o amado reconheça?

Você só reconhece o amor se ele se enquadrar dentro do que você sabe dar, ou receber?

Sempre há tempo para o amor, e para amar, basta que exista…

Frederico da Luz

Oscilações, o “normal” da vida

A vida não é estática, é movimento, mudança, adaptação. Existem momentos maravilhosos, momentos água com açúcar e momentos difíceis, saber encarar as diversas situações é o que nos diferencia, não temos poder de controlar o que está por vir, mas podemos sim, escolher a forma como reagimos frente as mais variadas situações.
Não existe vida 100% feliz, as redes sociais normalmente só mostram a melhor parte, e nem isso é exatamente como as pessoas postam. Não há nada de errado nos sentirmos eventualmente tristes, cansados. Isso faz parte, não podemos cair na armadilha de buscar a felicidade utópica de estar sempre bem, vendendo saúde, bom humor e alegria, ninguém consegue ser assim sempre, ninguém.
Momentos difíceis, momentos felizes, momentos meio termo, tudo passa, nada é permanente e estático, o que somos hoje é fruto de nossas experiências, nem nós, somos sempre a mesma pessoa, sempre tem algo mudando em nós.Acredito que os momentos difíceis servem para valorizarmos ainda mais os momentos bons, por que tudo na vida é passageiro, certeza na vida, só a morte física, essa ninguém escapa.
Momentos difíceis, momentos felizes, momentos meio termo, tudo passa, nada é permanente e estático, o que somos hoje é fruto de nossas experiências, nem nós, somos sempre a mesma pessoa, sempre tem algo mudando em nós.

Como você encara as oscilações da vida?

Frederico da Luz

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Paixão e Amor

Como é bom se apaixonar, criar um ideal referente a alguém e só ver coisas belas e interessantes no outro, que na verdade não passam de uma ilusão. O outro não é o ideal que construímos dele, isso é fato.

Como é bom olhar o outro com os olhos da paixão, com o mistério que ela traz na construção de um ideal utópico sobre o outro que na verdade não conhecemos, não nos apaixonamos pelo outro, e sim pelo ideal que criamos dele.

Como é bom, ter o coração acelerado, o suspiro profundo, o desejo da conquista, naquele autoengano que encanta e nos faz mover montanhas.

A fase da paixão é intensa, tudo são flores, até o defeito do outro vemos como qualidade. Nossa projeção é tão forte que só beleza e desejo conseguimos ver.

Depois da paixão, que dizem pode durar dois anos, existem os sortudos apaixonados que conseguem transformar a paixão em amor e vivenciam outra relação. Normalmente, não tão intensa quanto a paixão, mas algo até mais prazeroso com a paz e tranquilidade que um amor traz. Algumas situações até fazem relembrar a paixão, que bom que algumas vezes seja possível reviver aqueles sentimentos, já numa fase mais madura de uma relação como o amor.

Paixão, amor, relações. Todas as fases que se vivência numa relação são interessantes, basta saber aproveitar e viver o que a vida proporciona, com suas intensidades, riscos e mistérios.

Dá pra viver um amor, sem ter vivido a paixão?

Frederico da Luz

Liberdade e Amor

O que é ter liberdade? É agir livremente sem pensar nas consequências?
É deixar de agir, porque a ação pode ter impacto indesejado em alguém?

Todos arcamos com nossas ações, sejam elas boas, ou ruins, toda ação tem algum impacto, seja ele positivo, ou negativo.
Faz sentido não fazer algo, que de alguma forma pode ser prejudicial a alguém? Porque alguém agiria dessa forma?
Muitas perguntas, poucas respostas.

Você se sente realmente livre? O que é se sentir livre?
Uma relação afetiva entre duas pessoas pode ser literalmente livre?
Conseguimos dar tudo o que a outra pessoa quer ou deseja? Ninguém pode dar tudo, normalmente buscamos no outro é a falta, a falta que ele nos gera que nos move.

Liberdade pode caminhar junto com o amor?
O amor pode caminhar junto com a liberdade? Se houver comunicação clara, onde as “regras” do que é aceitável e válido for claro e respeitado por ambos, temos liberdade, não? Há liberdade com “regras”?

Quando o amor é nítido, reconhecido, sentido e surgem coisas sem lógica ou explicação?
Na vida almejamos o crescimento pessoal, aprendendo com as nossas falhas, erros e nos respeitando como humanos, seres limitados e de ações algumas vezes incompreensíveis.

O que é liberdade para você? Liberdade e amor podem caminhar juntos?

Frederico da Luz – 15/01/2023

Conectados?

Conexão
Vivemos conectados, ficar sem olhar o celular durante mais de uma hora é difícil, uma enxurrada de informações nos é disponibilizada a todo momento, estar desconectado é algo raro.

Aonde iremos com esse “novo” estilo de vida?

O viver conectado está nos roubando outras formas de “conexão”: com nós mesmos e das nossas relações humanas presenciais. O viver conectado nos faz esquecer um pouco de nós, do momento que estamos vivendo, das transformações e experiências que estão nos mudando, sim mudando, nós estamos em constante transformação.

As relações presenciais estão perdendo espaço, quem já não presenciou uma conversa entre amigos ser preterida por uma mensagem de whatsapp, uma publicação no instagram, ou uma curtida no facebook?

É claro que as redes sociais ajudam a manter o vínculo com amigos e familiares, mas temos que aprender os momentos adequados de utilizá-las e não nos tornarmos escravos das mesmas, como se uma mensagem devesse ser imediatamente respondida.

A solução é uma busca que acredito ser essencial em nossa vida em todos os aspectos, o chamado equilíbrio. Nem 8, nem 80, usarmos as conexões virtuais de forma adequada, sem criar uma demanda que prejudique o nosso olhar para dentro, nem tão pouco as relações presenciais com as pessoas próximas.

E você qual conexão vai priorizar?

Frederico da Luz – 14-02-2018

Formas de Amor

Não, não irei escrever sobre ideologia de gênero e relações entre pessoas do mesmo sexo. Escrevo sobre as formas de como demonstramos amor.

Demonstramos esse sentimento de formas diferentes. Alguns usam as palavras, ditas ou escritas, outros o toque, o carinho, o chamego, outros criam oportunidades para o amado(a), são infinitas as formas de expressar o que sentimos.

Percebendo essas diversas formas, noto a dificuldade de algumas pessoas em aceitar o amor, da forma como o outro consegue demonstrar.

Muitos só reconhecem as demonstrações de amor, se estas são como eles gostariam que o outro se expressasse, ou como demonstram o seu jeito de amar.

Condicionando as formas de receber e aceitar o amor, limitamos como o outro demonstra o sentimento mais nobre que existe e colocamos o amor numa caixinha restrita, não permitindo que o outro explore toda sua forma de expressar o seu amar.

Somos diferentes, aceite as infinitas formas que existem de expressar o amor, e demonstre o seu amor da sua forma única e especial.

Frederico da Luz – 01-02-2018

Amor, Satisfação e Desejo

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O que seria o amor?
A idealização de alguém com quem nos identificamos. Que nos proporciona um bem estar, onde a sensação de estar junto traz ao mesmo tempo inquietação e paz.
Onde tudo se encaixa e faz sentido, onde não necessariamente faça sentido. Amar é o autoengano mais certo que existe, amar é viver plenamente.

E a satisfação?
Satisfação é a completa insatisfação. Na verdade nunca é alcançada na sua plenitude, pois a satisfação é fugaz e passageira. É um círculo vicioso de querer sempre mais e mais, onde apenas há troca de objetos que nos dão a falsa sensação de satisfação.

E o desejo?
A… o desejo. O desejo é o que não se explica. Ele nos move sem percebermos, tudo que almejamos, queremos, DESEJAMOS e não sabemos. É a vida mostrando o quão louca é. Onde todo sentido, não faz sentido.
Onde tudo, é nada.
Onde o complexo, é simples.

O que move você?

Frederico da Luz – 22-10-2016

Menos expectativas, mais felicidade

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Um novo ano começou, época de criar novos planos, objetivos e começar o ano novo com muita expectativa. O ciclo normalmente é o mesmo, criamos planos, sonhamos e corremos atrás da concretização.

Também é época de avaliar se conseguimos o que almejamos, nessa mesma época do ano que passou, conseguimos atender todas nossas expectativas?

Criar objetivos novos, traçar estratégias para alcançá-los é muito saudável. No entanto, não podemos criar muita expectativa. Acredito que tudo que é exagerado na vida, não é bom. A vida não é oito, ou oitenta, e sim tudo que existe entre ambos.

A mensuração da felicidade, entendo que seja uma simples equação matemática.

Felicidade = Realidade – Expectativas

Quanto mais dispostos a aceitar e agradecer tudo que a vida nos proporciona, mais feliz seremos, se nossas expectativas forem exageradas, nunca nos consideraremos felizes.

Expectativas são saudáveis? Sim, desde que na medida certa. O importante é aprender a acertar na medida.

Um belo ano novo de muita felicidade!

Frederico da Luz – 02-01-2016

O que somos?

Quem somos?

Uma construção de expectativas? A forma como nos percebemos? O que a sociedade espera? O que a família espera? O que os amigos esperam? O que realmente somos?

Essas perguntas são o que tentamos ser muitas vezes. A construção de nossa personalidade é formada nesse meio. Sem perceber, vários fatores influenciam nossa formação, na constituição do nosso verdadeiro “eu”.

Viver tentando atender essas inúmeras expectativas é demasiadamente pesado, haverá um momento que perceberemos que é impossível atender a tudo, a partir de então começa a construção de nossa verdadeira personalidade.

Perceber que todas as escolhas que fizemos ao longo da vida são de responsabilidade única e exclusivamente nossa, as consequências dessas escolhas também. Há que se ter coragem para encarar que suas escolhas dependem de você. A família, os amigos, com certeza querem o nosso melhor, no entanto, eles não sabem o que é o melhor para nós, na vida há poucas garantias, então corra riscos, os seus próprios riscos, viva a sua vida arcando com suas próprias escolhas, não terceirizando responsabilidades e decisões, lembre as consequências de todas as atitudes (ou falta de atitudes) serão arcadas única e exclusivamente por você.

Já descobriu quem realmente você é?

Frederico da Luz – 20-05-2015

Quero a Revolução!

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Bela demonstração democrática nas ruas. O povo reivindicando mudanças e transformações para o bem do nosso belo Brasil. O foco das manifestações foi o combate a corrupção e o descontentamento com nossa Presidente.

Quero a Revolução!

Que cada um assuma seu papel de transformação e seja um agente ativo nesse processo. Que tenhamos consciência e responsabilidade sobre nossos erros e atitudes. O problema muitas vezes não está fora, e sim enraizado dentro de nós. Que a lógica do ganha-perde, vire do ganha-ganha.

Quero a Revolução!

Que não nos eximamos de nossas responsabilidades, criticando o outro e esquecendo de fazer nossa parte. Os políticos são o retrato de nossa sociedade, ou não fomos nós que os elegemos?

Quero a Revolução!

Que a riqueza verdadeira, a saúde, o equilíbrio e a paz interior possam ser conquistados por qualquer pessoa, que possamos colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. Que nossas atitudes não vislumbrem apenas dinheiro, poder e status, e sim algo maior, que não se adquire materialmente. Buscar algo fora, para não precisar olhar para dentro, esse é a eterna fuga de muitos.

Quero a Revolução!

Que o dinheiro público seja destinado de forma adequada. Que entendamos que o Estado é uma construção de todos nós, que a responsabilidade pela mudança está ao alcance de cada um diariamente em suas atitudes e convicções.

Quero a Revolução!

Cobrar os outros, dando exemplo com atitudes, assumindo a responsabilidade de fazer e transformar. Uma sociedade precisa de revoluções. A revolução começa dentro de cada um de nós, com atitudes simples, que farão, toda a diferença. O poder da revolução? Está em suas mãos, basta …

Frederico da Luz- 16 – 03 – 2015