O Movimento da Vida!


Hoje (quando escrevo) estou chegando em casa, depois de um daqueles dias cheios, em que a gente corre um monte, fala um monte (enquanto advogada e professora, que sou), come voando, come pouco, fica encharcada de tanta correria, mas acaba o dia FELIZ! Feliz simplesmente por terminar o dia fazendo algo que gosto: dar aulas!
E então, quando me ponho a pensar como cheguei até aqui, percebo como mundo é assim… louco… como um movimento, um ato despretensioso qualquer, as vezes aparentemente sem relevância, te leva longe! Abre caminhos… nos leva aonde as vezes queríamos, mas não sabíamos como chegar!
Estou feliz simplesmente porque faço o que gosto: dar aulas! Sou professora universitária, uma paixão que descobri a pouco tempo, e quase assim, do nada!
Ser professora é um sonho antigo. Mas confesso que, apesar de não ter maiores problemas em me expressar em público, tinha um certo medo. Medo este que sentimos em geral, quando estamos diante do novo, diante de algo que nunca fizemos. E por conta do medo, nunca sequer tinha ido atrás de uma oportunidade …
Aí, este ano, por uns fatos aí que consumiam toda a resistência da minha paciência, e me trouxeram uma ansiedade quase incontrolável, resolvi entrar numa aula de boxe. É… para quem me conhece.. diria que não tem nada a ver comigo.. mas é de fato uma prática maravilhosa, em que você libera todas as más energias, toda a ansiedade, além de te deixar em forma e, como sempre, estar em contato com novas pessoas.
E assim, num destes treinos, enquanto eu trocava uns soquinhos com uma colega do boxe (muito de leve, acreditem!), conversávamos, e ela perguntou com o que eu trabalhava, ao que respondi que era advogada. Ela então perguntou se naquele mesmo dia, a noite, eu não daria uma aula de Direito para um cursinho. Achei a proposta instigante, mas assustadora! Afinal, sim, eu queria, mas eu nunca tinha dado uma aula! E era sobre leis que eu nunca tinha lido…
Lembrei do sonho antigo… da oportunidade… “não fui atrás da coisa, mas a coisa veio me chamar”… Se eu não for, alguém vai! Então, decidi: Eu vou! Vou lá ver no que vai dar!
Tive que preparar em cerca de 2h, assunto para falar em 3h! Que loucura! Preparei empolgada, e como resultado do que a gente colhe quando faz o que gosta, senti uma boa receptividade dos alunos. Resumindo: eu me encontrei.
No dia seguinte já estava eu ligando para uns colegas que são professores…. e assim, em 3 semanas entrei para dar aulas em uma faculdade. O teste de seleção? Direto na sala de aula! Segundo a coordenação, fui aprovada pelos alunos: me realizei!
Então, hoje aqui chegando, depois de um dia cansativo, posso afirmar que dar aula é algo que me motiva, que me deixa mais feliz, que faço simplesmente porque gosto de fazer! Algo que embora quisesse, nunca fui atrás, e de um papo em uma lutinha de boxe, percebi um grande caminho que se abriu na minha vida! Aliás, um caminho que a muito eu desejava!
Oportunidades vem e vão nas nossas vidas… as vezes os caminhos se abrem nos momentos mais inesperados… por vezes desejamos algo e ficamos certos de que só existe um caminho a seguir para conseguí-lo! Hoje, vejo que o importante é estarmos em movimento, é se mexer… é tirar o cabresto para perceber as coisas que giram ao nosso redor…. e seguir nas oportunidades que a vida traz… sem qualquer expectativa ilusória… mas apenas para fazer um movimento!
Quanto a gente menos espera… as coisas que tanto desejamos simplesmente acabam nos encontrando!
Josi Sonagli

A MATEMÁTICA DO ENVOLVIMENTO!


Com todo respeito que dispenso às pessoas que se dedicam a escrever livros sobre as regras e fórmulas do envolver-se, acredito que o envolvimento é uma “ciência” puramente humana, subjetiva e imprevisível, de modo que “não há regras”!]

Concordo que a maioria das coisas que lá estão escritas tem sentido, são verdadeiras, e tem mesmo sua razão de ser!
Mas e aí? Seguir as técnicas ou ser você mesmo?

Para conquistar, espere 2 dias para ligar. Ao falar, seja breve não fale muito de sua vida. Depois faça isso e faça aquilo. Não diga isso, e cuidado quando falar sobre isso. Não faça perguntas deste gênero. Enfim, ponha o CD do programa em seu HD e deixo-o rodar…

De fato, ter a percepção sobre certas coisas que podem ser inconvenientes em alguns primeiros encontros, pode ampliar os horizontes de sua mente… mas cada atitude tem que ser natural, tem que mostrar aquilo que você é, aquilo que está com vontade de fazer no momento.

Penso que não existe coisa mais chata do que ficar calculando cada passo, cada palavra a ser dita! Gostoso mesmo é ser natural… é se sentir a vontade, é ser quem você é…

Disse alguma besteira num primeiro encontro? Fazer o que, isso faz parte da natureza humana… Agiu de modo que não foi você? Pois é.. é isso mesmo… as vezes a gente encontra alguém ao lado de quem a gente não consegue ser a gente mesmo… é esquisito, é estranho… mas enfim, é vida, é natural, é normal. São experiências necessárias para o crescimento.

Por outro lado, pode ser que mesmo seguindo todas as fórmulas dos manuais de instruções.. a pessoa ao seu lado vá embora… e a coisa não vingue.. Por que será? Primeiro porque talvez não era mesmo para ser.. segundo porque as pessoas (penso eu) querem relacionar-se com pessoas, e não com máquinas!

Portanto, creio eu, a equação perfeita do envolvimento é ser a gente mesmo, com naturalidade, com os erros, acertos, besteiras, e espontaneidade próprios de toda pessoa humana!

As delícias de um bom envolvimento, certamente, vem em consequência!

Josi Sonagli

Embalos de uma boa música!

“Se você está tão triste e tão só, sempre existe uma canção ao seu redor”

Essa antiga vinheta de uma rádio, me faz pensar no quão intensas e poderosas são as ondas vibrantes que saem de uma música!
Não importa o local, a companhia, o momento da vida… sempre existe uma música que acompanha perfeitamente cada momento!

Um bom texto proferido por uma bela voz, encanta sim aos ouvidos! Acompanhado de um bom fundo musical, atinge ainda mais profundamente o coração!

Existe música para espantar a tristeza, e aquelas para trazer a nostalgia!

Música para afastar mal lembrança, música para trazer as boas lembranças!

Música para ouvir; música para cantar; música para dançar!
Música para deixar mais feliz; para deixar mais elétrico; música para deixar mais tranquilo!

Você já se pôs a pensar como ouvir uma música que você adora, logo ao acordar, pode ser capaz de transformar todo seu dia?

Não sei se existe algum estudo científico para explicar o poder que a música exerce em nossa alma… mas me parece realmente incrível como uma melodia musical pode, às vezes, transformar todo um momento!

Não sei se atinge um nervo do cérebro, ou uma veia do coração… Talvez afete mesmo é um dos chakras da alma! Mas é verdade que poucas ou raras pessoas mostram-se insensíveis ao deparar-se – ainda que num mero de repente – com suas músicas favoritas!

Dizem que “saco vazio não para em pé”, por isso, é bom se alimentar direito!

Para mim, porém, o mesmo se aplica a este “saco” invisível, chamado alma!

Tão revigorante quanto um pedaço de chocolate, é o doce embalo da melodia de uma boa música!

Josi Sonagli

Turbulências no meu caminho!

 

Por razões que desconheço, a vida me trouxe a turbulência!

Fiquei sem paz, sem um canto tranquilo, e sem rumo!

Por fim, até sem carro fiquei!  O menor dos problemas, é verdade! Mas dentro daquelas circunstâncias… um grande facilitador!

A Fé? Não, não perdi… mas, confesso, ficou sim por aí.

Apoio de todos os lados eu tive, não posso negar!  A vida – eu sempre digo –  me brinda com muitos anjos!

Mas existe um momento em que é necessário parar e silenciar por inteiro…  É maravilhoso sentir o afago e o carinho de quem a gente ama, de quem nos ama e nos quer bem…  mas é necessário OUVIR DA ALMA o caminho que a gente tem que SEGUIR.

Senti que era hora de me retirar por inteiro! Praticamente, me escondi!

Um minuto de mansidão…  alguns dias de introspecção… uma semana para reencontrar o caminho da Fé!

Aí então descobri que a turbulência nada mais era do que as muralhas que estavam sendo destruídas!

Era simplesmente DEUS abrindo meus caminhos!

Quando tudo parece ruir, queremos descobrir as causas do sofrimento; o porquê de experimentarmos tanta dor.  Porém, bem sabemos que existem muitas coisas que simplesmente precisamos viver e enfrentar! Existem muitas coisas que jamais terão respostas!

Hoje, depois de reencontrar o caminho da Fé, aquele sentimento que vem de dentro da alma de que as coisas vão melhorar, que o pior vai passar (e que a gente acha que não) é que passei realmente a entender uma das maiores verdades que ouvi durante todo o infindável período de turbulência: “Quando a vida quer te trazer algo muito bom, primeiro ela testa toda sua resistência, para ver se você é realmente merecedor”!

Difícil às vezes é encontrar forças! Mas se seguirmos firmes, adiante, creio eu que estaremos muito melhor preparados para viver as bonanças que a vida tem para nos oferecer!

Oxalá, que assim seja para todos nós!

Josi Sonagli

O paradoxal discurso entre a Fé e a Religião

 

Em todo o Planeta Terra, o embate entre a Fé e a Religião é tema que já alcançou proporções inimagináveis. A “FÉ” é algo sem conceito próprio, mas que traz em sua expressão a ideia de que existe uma energia, uma força transcendente, capaz de transformar coisas impossíveis em realidade; capaz de fazer qualquer pessoa realizar aquilo que deseja.

A Fé é o “algo” que motiva a grande maioria das pessoas a ir em frente, a superar adversidades, a acreditar que as piores turbulências da vida tem um propósito muito maior do que a dor do momento.

Em nome da Fé, diversas religiões se propagaram pelo mundo, pregando princípios morais, regras de conduta, respeito ao próximo e a existência de um ser superior, capaz de reger todas as coisas.

O que me espanta, porém, é que as piores guerras do planeta, o pior massacre que a humanidade pode vivenciar, teve justamente motivação religiosa…

De um lado a religião em nome da Fé; de outro a indiferença em razão do desrespeito às diferentes crenças e formas de se buscar a almejada Fé.

Mas se “Fé” não se define e se nunca chegaremos a uma certeza a respeito desta força transcendente, faz sentido tanto conflito em nome de diferentes crenças?

As diversas correntes religiosas, com suas diferentes pregações, permitem um caminho evolutivo, uma vez que são justamente as divergências de opiniões que levam as pessoas pararem para refletir sobre a sua condição humana, e o propósito de vida que se queira levar.

Não podemos ainda nos cegar para o fato de que algumas religiões surgiram antes como instrumento de dominação, do que como meio de difundir a Fé.

A Fé independe de religião.

Existem pessoas de extrema Fé que não seguem religião alguma; há outras porém que são religiosos fervorosos, mas não descobriram, ainda, o sentido da Fé.

Por isso penso que ao difundirmos o bem que sentimos por seguir uma convicção religiosa e os incríveis feitos alcançados pela Fé, sejamos tolerantes com a resistência alheia e com as diferentes crenças, para que cada pessoa seja capaz de encontrar a sua própria forma de vivenciar os incríveis caminhos da Fé.

E você, como pensa?

Josi Sonagli

O medo!

Muitas vezes, na vida, a gente se enrola demais para resolver as coisas. E o motivo principal? Não me restam dúvidas: o medo. Medo de sofrer, medo de perder de vez. Medo de dar bola fora, de ser rejeitado, de não ser compreendido. Medo de ser ridicularizado.
E.. porque não.. medo de não saber o que fazer com tanta felicidade..  Sim! Se não existe um medo fundado.. a gente cria um: tem gente que tem até medo de felicidade! Eu também já tive!
Uma sensação de pura autocrueldade, de não se achar merecedor de coisas boas! Coisa esquisita, mas ao mesmo tempo, coisa de ser humano; coisa de gente; gente que sente!
E o que traz o medo senão exatamente aquilo que a gente gostaria de nunca viver?  É o contrassenso! Você já não teve esta mesma sensação, de atrair exatamente o que mais queria temia?
Esse ano vivi umas daquelas experiências apavorosas, que me fez sentir o ápice do medo: assalto a mão armada, em casa; no lugar em que – em regra – nos sentimos mais seguros.
Antes disso, porém, confesso que as coisas estavam ótimas! Tudo muito bom.. aí a gente começa a criar coisas… e assim.. por vezes quando andava pela casa tinha medo de um dia qualquer, numa dessas andanças, deparar-me com um sujeito na minha casa, com uma arma na mão. E não é que aconteceu exatamente isso? A diferença é que não dei de cara; me encontraram.
Seria evitável? Não sei.. há coisas na vida que simplesmente devem acontecer. Mas exatamente naquele dia em que isto aconteceu, eu estava feliz, de bem com a vida. Se vivesse com medo todo dia… acham que eu teria evitado o resultado? Não sei! Acho que não.
E depois disso, imagine o trauma… passei a temer encontrar bandido cada vez que entrava em casa. Sabe o que aconteceu: bati o carro na frente de casa, em sujeitos notadamente estranhos. O caso é que, pela ironia do destino, eu – temendo tanto um novo assalto – olhei para todos os lados para ver andarilhos suspeitos… e de repente, num flash que desconheço, vi simplesmente a moto batendo no meu carro. Não, não era um assalto, foi apenas um acidente… Mas serviu para mostrar que o temor e o medo extremo… não evitam os dissabores que – infelizmente – temos que passar na vida!
O medo em excesso sufoca! Aterroriza, e não nos acrescenta, ao contrário, nos limita! Impede de viver com a alma leve… impede de deixar para traz as grades que aprisionam a alma!
Sim, é verdade que por vezes o medo traz em si, a cautela! Mas quando começa a trazer para a vida exatamente o que a gente quer afastar dela, possivelmente seja a hora de mudar o foco do medo dos riscos, para o sabor da coragem!  
E aí, haja fé, força e coragem!
Josi Sonagli

A Arte do Diálogo!

A oratória é, de fato, uma arte!
Porém, para manter um bom diálogo, não é necessário ter o dom da oratória!
Basta ter a polidez no uso das palavras!

Costumo dizer – parafraseando um célebre autor – que o maior problema de muitas conversas não é “o que” é falado; mas “como” é falado!!
Muitas guerras no mundo, inclusive, surgiram em razão de uma palavra mal dita… dita na hora errada, dita de forma errada.

A aspereza nas palavras pode despertar a ira de quem ouve, e antes de acrescentar algo ao interlocutor, poderá ter um efeito contrário.
Ao ter que dizer para alguém que um trabalho está mal feito, se quisermos realmente estimular que a pessoa se esmere em fazer o melhor, certamente a fórmula não é destacando sua “incompetência”.

Porém, se mostrarmos os pequenos atos que a pessoa já bem fez, ou – se isso realmente não existir – se deixarmos claro que nossa intenção é apenas sugerir uma melhora – afinal, a escolha é de cada um – certamente (creio eu) a pessoa que houve ficará mais instigada a ser melhor, ao invés de se rebelar contra sua própria falha!

Existem diversas situações penosas de serem enfrentadas: demissões… rompimento de sociedades e parceiras… conversas em família… conversas em relacionamento… muitas situações que acabam por sucumbir em brigas terríveis, pelo simples modo de “como” as palavras foram ditas…

Com animus alterados, é realmente difícil ter polidez nas palavras… esperar o momento adequado para se falar o que é necessário, quando despido de raiva e sentimentos negativos extremos, pode trazer um resultado surpreendente para quem fala, ou ao menos uma solução harmônica para um conflito existente!

Falar é preciso sim! A franqueza e a clareza evitam problemas maiores. É por meio de críticas construtivas que reconhecemos nossos erros e temos oportunidade de evoluir!

Porém, aliados a necessidade de repreender, corrigir, falar e ser sincero, penso que o bom uso das palavras evita piores conflitos porque, apesar de quem ouve perceber que errou ou ter que ouvir algo que não gostou, sentirá, antes de tudo, o respeito que está sendo dispensado a sua pessoa!

Josi Sonagli

Respeito ao Luto!

Eu vim a conhecer o que é o “luto” da forma mais drástica possível: perdi a minhã mãe! Uma grande mãe! Eu já era uma mulher adulta! Mesmo assim, foi um corte desestabilizador!

Em verdade, toda grande perda que vivemos é sempre a pior que possamos imaginar… mas a minha foi direto na raiz da minha vida!
Diversos fatos da vida podem nos fazer passar por um grande período de luto.. a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento, a certeza da perda de um grande sonho ou uma tristeza profunda… o luto é um momento que simplesmente deixa a gente fora de nós mesmos… e o pior.. sem rumo…

O luto vem em decorrência de alguma circunstância da vida que te leva a romper drasticamente com algo que era bom, e você não queria que acabasse… mas simplesmente acabou e não tem volta! E então a gente sente a alma se rasgar por dentro, sem que ninguém e nenhum remédio possa curar… Cruel assim!

E a gente tem que aprender a lidar com a nova vida! Sim… é uma “nova” vida… Apesar de toda a dor que existe, o luto traz mudança e, ao longo de algum tempo veremos um grande crescimento… existem fatos e pessoas que são insubstituíveis… mas mesmo sem elas continuaresmo a ter muitas outras boas surpresas na vida…

Mas quanto chega o luto, pode haver uma necessidade de extrema quietude… ou de agito extremo.. cada um é que sabe… O “luto” é um processo que deve simplesmente ser r e s p e i t a d o . . . porque se agente não vive ele no momento certo… ele pode querer voltar m a i s t a r d e…. e pode ser ainda pior…

Respeitar o momento… não nos cobrarmos em excesso neste período…. fazer as coisas estranhas que eventualmente queiramos fazer para tentar esvaziar toda a dor da alma…

Por isso, quando este momento chegar, façamos o que a alma pede para fazer.. seja silenciar.. seja trabalhar em dobro… seja agitar demais….seja o que for, respeitemo-nos! Mas estejamos atentos para que a nossa tristeza não vire em um desespero destruidor! Se sentirmos que nossas atitudes possam estar saindo do controle… talvez seja recomentado procurar a ajuda de um profissional… alguém que tem por ofício simplesmente cuidar da gente no momento que nosso chão ruiu… certamente não trará nada de volta, mas poderá nos auxiliar a descobrir as bonanças que (acredite!) virão depois da grande tempestade!

Josi Sonagli

Erros & Tropeços!

Errei!  Putz,  pisei na bola outra vez! Falhei!
Como pude fazer isso? Por que não fiz aquilo, Meu Deus? Aii… falei demais!  Por que não falei o que pensei? Não deu certo… a culpa foi minha… 
Quem já não se repetiu milhares de vezes algumas, ou melhor, todas essas frases? Mas, para e pense, para que nos penalizamos tanto?
A cada momento, fazemos o que pensamos ser o melhor a ser feito! Somente depois, quando o resultado não é o esperado, é que passamos a analisar as nossas condutas! Mas, faria sentido ter feito de outro modo? Não! Os erros fazem parte da vida!
Uma pessoa totalmente metódica, que não perde o equilíbrio nunca, que diz tudo que pensa com a perfeita delicadeza, que consegue ser totalmente o que é na presença de qualquer pessoa… que acerta em todas as escolhas… não existe! Nem as máquinas são tão perfeitas… quanto menos nós, seres humanos!  Se alguém assim conseguisse ser, seria uma pessoa entediante!
Seja por instinto, seja pela razão ou pela emoção, sempre procuramos fazer o que pensamos ser o melhor a cada momento! Mas é verdade que muitas vezes acabamos errando em nossas escolhas, palavras e atitudes! E qual o problema? Errar nos conduz a reflexão… e a um grande aprendizado!
Não estamos aqui para sermos perfeitos a qualquer custo! Estamos aqui para sermos felizes! Para fazermos o que nosso coração deseja fazer para nos proporcionar mais momentos de felicidades! Se desta vez não colhemos o que esperávamos, não tem problema! São esses tropeços que fazem de nós seres humanos completos!
E diga-se, de passagem, nossos micos, erros e tropeços, muitas vezes.. rendem boas histórias para contar!
Então, se você se arrependeu do que fez, se acha que deveria ter agido de outra forma, relaxe! A vida te trará outras oportunidades para seres uma pessoa melhor! Mas o excesso de culpa e autocondenação não te levará a nada!
E quer saber: por mais que tentemos, ainda assim iremos cometer novos erros!
Então, vamos lá!
Vamos relaxar, sorrir, e seguir em frente!
Josi Sonagli

O Poder das Boas Palavras!

Quem não gosta de receber um elogio, pelas coisas que é, ou pelas coisas que faz? Ou uma palavrinha de incentivo, em especial das pessoas que mais estimamos? A esta regra, garanto, não há exceção! Todas as pessoas sentem-se melhor depois de ouvir um elogio, e palavras de força, incentivo e reconhecimento! Ou, simplesmente, um “muito obrigada” após ter servido alguém, na forma mais singela que seja.

Porém… as vezes estamos tão habituado com os gestos de generosidade e carinho das pessoas que nos são mais próximas, ou tão acostumados com as pessoas que tem por ofício nos servir, que acabamos por nos acomodando e deixando de dizer, sequer de vez em quando, palavras singelas, mas que elevam a alma de quem ouve!

Por vezes, a correria sufocante do dia-a-dia nos deixa um tanto desanimados, angustiados… sentimentos esses que costumam se dissipar quando ouvimos uma simples palavra de reconhecimento… em especial quando vem daquela pessoa que está sempre ao nosso lado…

Temos o hábito de pensar que como já dissemos uma vez o que sentimos, desnecessário repetir. Mas… e você? Não faz questão de ouvir diversas vezes, de suas pessoas queridas, os valores que admiram em você? Os gestos que você fez, que o surpreenderam e fizeram de você uma pessoa especial na vida de alguém? Sim, é bom ouvir!

Porém, tudo nesta vida é uma grande troca! E sendo assim, antes de ficarmos esperando do outro, façamos nós, a cada dia, a generosidade de dizer, a quem admiramos e estimados, os atos que nos encheram a alma, para que saibam o quanto são especiais na nossa vida!

Um simples gesto que faz também sorrir a nossa alma, ao ver alguém especial sorrir com nossas palavras!

Josi Sonagli