
Dizem que em time que esta vencendo, não se mexe.
Creio eu, entretanto, que esta máxima deveria ser revisada. O sucesso, a realização em qualquer campo da vida traz como consequência, além da maravilhosa sensação de vitória e desejo de comemoração, o conforto e a ideia de que “chegou o momento de usufrui”.
E é justamente neste momento – penso eu – que nos deparamos com uma grande armadilha da continuidade do sucesso: o próprio sucesso.
O contentamento absoluto, enquanto meta, é a força propulsora da luta. Mas, quando vira realidade… traz consigo o indesejado comodismo.
Reconhecer os próprios méritos, comemorar as boas colheitas e se permitir relaxar é sim, preciso. Porém, assim como no caminho da luta deve-se dedicar um tempo ao descanso, também no momento do conforto da vitória é importante dedicar uma atenção a luta.
O mundo é literalmente um círculo em momento. E diga-se, em alta velocidade. Mudam-se os hábitos. Muda a cultura. É preciso que estejamos atentos às mudanças, para não perdemos a percepção da realidade em que vivemos. E isso vale tanto para o campo das relações pessoais como na área dos negócios profissionais.
O que deu certo em determinado momento, pode tornar-se ultrapassado e sem efeito, em instantes seguintes. E então, continua-se a fazer as mesmas coisas, agir da mesma maneira, observar o mesmo processo.. sem colher os mesmos frutos! E daí vem o desespero, as dúvidas, a busca por respostas inexistente: é simplesmente o momento que clama por novas atitudes.
No campo dos negócios, vemos diversas empresas que um dia dominaram o
mercado por determinado período, cujo sucesso encheu o brio e os olhos dos administradores a ponto de não enxergarem o momento de inovar. Decaíram, porque insistiram em continuar com os métodos defasados… por orgulho diante da necessidade de mudar; de seguir novas ideias.
Também assim nos relacionamentos afetivos, muitas vezes reclamam os pares que o outro mudou, que não é mais o mesmo, por isso as coisas esfriaram e acabaram. De fato, todo aquele que busca evoluir vai modificando certos comportamentos ao longo do tempo. Apenas estátuas não mudam. Esperar que o outro atenda ao longo da vida sempre as nossas expectativa, e seja sempre aquilo que sonhamos é se confortar demais com o sucesso alcançado no amor, e deixar que o comodismo nos engesse, nos cegue, e nos impeça de evoluirmos.
Por isso, ao atingirmos o sucesso, brindemos, louvemos e continuemos o movimento, atentos às mudanças que ocorrem a nossa volta, e que exigem de nós inovações de comportamento e atitude para realizá-las.
Josi Sonagli
A libertação Pessoal
Entendo que quando as pessoas se auto intitulam de uma forma, não possibilitam que este lado seu, na sua ótica, não muito explorado, seja desenvolvido e potencializado, por exemplo: sou tímido, logo, não tenho interesse em fazer um curso de teatro.
Pessoal ai esta o equívoco, se você, se julga de uma forma, e isto de certa forma incomoda você, por que não trabalhar e desenvolver esta habilidade? Temos potencial para fazer qualquer coisa, basta acreditar e trabalhar para que este potencial seja efetivamente explorado.
Agora alguns vão dizer… Não é fácil! Concordo em gênero, número e grau, no entanto, o que você prefere, explorar e trabalhar esta “dificuldade” ou ficar se rotulando, limitando seu crescimento tanto pessoal como profissional?
Não me entendam mal, não estou dizendo que não temos características marcantes, que tanto nós como os outros percebem, e sim, apenas que estas características podem mudar e evoluir. Penso que não somos chatos, tristes, mal humorados, mas ficamos assim em determinado momento, acredito que ninguém é na verdade, todo mundo está.
Estamos em constante transformação, não paramos de crescer e evoluir, para isso é preciso força de vontade e coragem em superar nossos medos e fraquezas. Não se assustem todo mundo tem os seus, a questão é saber trabalhá-los da melhor forma.
E ai qual sua escolha, ficar na comodidade de seus rótulos? Ou trabalhar seu potencial, enfrentar e superar seus medos e conquistar o mundo?
Frederico da Luz – 01-11-2010