Conversando com um amigo, discorríamos sobre os sonhos e frustrações da vida adulta. Tanto eu, como ele, resolvemos entrar para o serviço público, e obtivemos êxito. Não somos colegas, mas seguimos amigos.
A conversa chegou a um ponto muito interessante. Em alguns casos, muitas vezes temos que fazer coisas que não gostamos no trabalho, até ai nenhum problema, acredito que isso ocorre com praticamente todo mundo, no entanto, algo que ele comentou comigo, foi muito interessante.
Ele em conversa com seu pai, recebeu o seguinte conselho:
– Filho não temos que fazer sempre o que gostamos, e sim aprender a gostar do que formos fazer .
De um problema, saiu à própria solução. Vendo as coisas por este lado, muitas coisas são resolvidas. Se temos que fazer alguma coisa, e não está ao nosso alcance, não fazê-la, não seria melhor fazer com prazer?
Desenvolver um sentimento positivo na ação que deverá ser realizada?
Aquilo ficou na minha cabeça. Hoje dentro do possível aplico ela no meu dia-a-dia. Óbvio que há coisas que realmente dão pouco, ou nenhum prazer, mas se tivermos uma atitude positiva, e encararmos sobre outra ótica, não se tornaram um fardo, e sim gerar até um pouco de satisfação, senão pelo prazer da atividade em si, mas sim por conseguirmos concretizar ela, de forma positiva.
Frederico da Luz – 03-04-2014
Boa tarde com chuva de bêncãos!
Por falar em servico público, de 96 p 97, trabalhei na fotografia da assessoria de comunicacao de um prefeito amigo do meu pai. Que delícia! Rotina? Nenhuma. Éramos eu, ela, os filmes, bateria e um motorista p me levar até as obras, inauguracões, etc. Mas…….mas, no 1/2 do caminho havia um “inconveniente”. O vice-prefeito, também do rol de amizades, sempre enviava recados através do assessor de imprensa, de que eu só tirava fotos da oposicão. Qdo os recados (sem nome) chegavam, eu não dava a mínima. Sabe pq? Eu estava a servico do município e não do tal vice-prefeito. Ele amava aparecer sobremaneira. Tanto é que tinha um fotógrafo por conta dele, que acobertava suas amantes, etc e tal. Veja bem, como cidadã, de bem, como eu iria p um evento sem fotografar as autoridades? Este pensamento nunca entrou na minha cabeca. Meu pai já fora prefeito, conversava e recebia a todos, inclusive os adversários. Eu sigo os rastros que ele deixou. Pois bem, através da fotografia amadureci meu olhar, ganhei meu primeiro prêmio em dinheiro e concurso e deixei de lado os recados sem nome. Proximo da outra eleicão, este vice-prefeito, mandou um memorando, solicitando todas as fotos e filmes que eu havia feito e elaborado o arquivo e levou pra casa dele. Finalizando, tenho uma carta dele p meu pai de décadas atrás, propondo apoio p meu pai sair como prefeito e…….traiu meu pai. O resumo e a relacao com seu texto, Luz, é que eu amava o que fazia e agia de acordo com minha intuicao p fazer o que não me agradava também e deu certo. Abraco, ate, Williane
Verdade. Na vida nem sempre o que nos é proposto é algo que gostamos, tarefas nos parecem difíceis ou impossíveis por não gostarmos de realizá-las, mas se olharmos pelo lado bom com positividade, aquele ato passa de uma “coisa chata” à uma “coisa” cotidiana, está em nós apreciarmos aquilo que fazemos para que o mesmo seja bem feito. Esse é o segredo. Lindo texto Frederico. Abraço!