Se afastar do mundo, de todos, é a pior coisa que alguém pode fazer. A vida é troca, se fossemos feitos para viver isolados, cada um teria seu mundo. Na verdade, cada um tem o seu, cada um cria e vivência o que planta, aceitar que precisamos dos outros é algo que requer humildade.
Respeitar e aceitar que não somos perfeitos, erramos, fraquejamos, permite que o “outro” possa estar ali para ajudar a nos reerguer. Ele não pode nos carregar no colo, apenas sim, possibilitar o reequilíbrio, estender a mão para que possamos levantar e seguir em frente.
O mundo atual é uma corrida frenética, só que não há ponto de chegada. Corremos em busca de status, dinheiro, reconhecimento e chegaremos aonde com isso? Parar para pensar e refletir aonde tudo isso nos levará assusta, não?
Valorizar as pequenas coisas, como a natureza que todo dia nos proporciona grandes espetáculos, esta ai de graça para todos, temos tempo de curti-lá? Temos tempo para nossos amigos? Temos amigos? Ou vivemos numa ilha individual?
A sociedade que vivemos enaltece o melhor, o diferente, requer que sejamos algo que é praticamente impossível se tornar. Isso não passa de pura ilusão e fuga, não estamos aqui para ganhar de ninguém, a vida não é uma competição, mas sim uma escola, onde a escolha de viver bem ou mal depende de cada um, da forma com que cada um reage frente aos obstáculos que ela no impõe.
Aceitar a vida, nossas limitações são o primeiro passo para ser feliz. Isso não significa ficar parado, passivo a realidade, e sim aceitar o que não podemos mudar e lutar para modificar o possível. Apesar de não entendermos determinadas situações que vivenciamos, estas servem para que possamos crescer.
Não fique paralisado fazendo perguntas do tipo:
Para onde vamos? O que viemos fazer aqui? Para que serve tudo isso?
Estas perguntas não têm respostas racionais, científicas, no tempo e na hora devida elas serão respondidas, ou tudo não tem sentido?
Volta? Mais uma vez uma excelente reflexão sobre a vida. Uma das características do homem são as relações sociais. Todos nós em algum momento de nossas vidas damos pausas para
questionar nossos passos. E isto é fundamental para saber qual nosso rumo. Contudo a essência do viver para cada um de nós é valorizada a cada momento em que cativamos novos amigos e que tivemos a felicidade de conviver com pessoas interessantes como tu. Parabéns Frederico! O artigo “Volta”, mais uma vez reafirma o quanto já sabemos o quanto é lindo compartilhar contigo de momentos. As distâncias definem o intervalo entre dois pontos, para mim ela não existe, pois no momento que carregamos em nós o legado de pessoas que amamos e que compartilhamos de mesmos sonhos, é sinal que estamos sempre lado a lado.
Um grande abraço
Guto Nadal
Olá Frederico,
Muito bom seus dois últimos textos..reflexões bem interessantes e pertinentes!
Acho que temos pontos de vista semelhantes…e é bom saber quando não somos os únicos a pensar dessa forma sobre a vida.
Abraço,
Ana Carol
http://anasearapsi.blogspot.com/