
Apesar de vivermos em uma sociedade tida como “civilizada”, ainda mantemos comportamentos ancestrais, que se manifestam pelo grito e pela brutalidade, pela demonstração de força e ameaça como armadura protetora.
Embora o nosso mundo não permita, acredito na força da gentileza, da elegância e da suavidade.
Como diz Abnara Leon:
“A verdade cabe em todo lugar,
Bem como a boa conduta, elegância e a palavra que ajuda.
Muitos tem razões
Poucos tem sensibilidade
E alguns, menos ainda…o entendimento”!!!
Como diria Yves Saint Laurent: “sem elegância no coração, não há elegância”.
Ser elegante com os outros é notabilizar-se pelo respeito.
O respeito é virtude de almas elegantes.
Paul Valéry diz que a “elegância é a arte de não se fazer notar aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir”.
Infelizmente, convivemos com atos de brutalidade explícita e implícita em todos os ambientes. É uma brutalidade física, psicológica e espiritual. Sentimos essa brutalidade e agressividade no trabalho, nas redes sociais, nas ruas, em diversos ambientes.
Como mudar isso?
Creio que a resposta está no amor. Como diz Osho: “O inimigo real do amor não é o ódio – o inimigo real do amor é o ego. Na verdade, o ódio e o amor, como o conhecemos, são dois lados da mesma moeda. O amor chega quando você não está presente, quando o ego não está presente. E o ego não está presente, você não está presente, quando você não é ambicioso. Um momento não ambicioso é um momento de meditação. Em um momento não ambicioso, quando não estamos buscando nada, pedindo nada, rezando por nada; quando estamos totalmente satisfeitos com o que somos, não nos comparando com ninguém mais – nesse momento tocamos o reservatório profundo do divino. Então o amor flui. Então você não pode fazer outra coisa, só pode ser amoroso. Esse amor é um estado da mente, não um relacionamento. O outro não existe, o ser amado não existe, você está simplesmente amando qualquer coisa que entre em contato com você. Você é o amor. Você vive no amor. Ele se tornou o seu perfume”.
Autor José Renato Ferraz da Silveira