Muito prazer!
Meu nome é Frederico Augusto Silva da Luz, não simpatizo muito com o Augusto, nem com o Silva, não sei explicar o porquê. Nasci em 19 de abril de 1982, em Porto Alegre – RS, senão me engano as 2:45 da manhã (não que eu lembre disso, tá na certidão de nascimento). Sou filho da Leonor e do Guto Nadal. Tenho dois irmãos a Nessa e o Gui.
Morei em Porto Alegre – RS até os 5 anos, tenho apenas flashs desse tempo. Fui para Quaraí-RS para ficar mais próximo da família (avós, tios e primos) residi lá até os 14 anos, quando me mudei para Santa Maria, onde fiz o 2º grau e depois Faculdade. Em 2005, passei em um concurso em Santa Catarina e desde setembro de 2006, moro em Floripa.
Isso tudo define quem sou? Acho que não. Deletem o que escrevi. Vamos começar de novo.
Sou um cara de fortes princípios e convicções. Prezo a palavra e amo muito minha família, entendo que os amigos, são os irmãos que Deus (me refiro aqui a crença, não há uma religião) nos permitiu escolher. Me considero um cara de sorte, sempre tive oportunidades, como estudar, viajar, não precisei trabalhar antes de formar. Isso agradeço aos meus pais. Digamos tive oportunidades e as aproveitei.
Adoro praticar esportes, jogo muito bem futebol (na minha modesta opinião), curto também um tênis, um padel, vôlei. Tudo que tenha movimento e interação. Gosto de viajar, não como turista convencional, tem que colocar aventura, sempre que possível, sinto que temos que ter certo esforço para merecer aquilo, não é sofrer, é trocar com o ambiente, não sei explicar, entrar em sintonia com o desconhecido. Amo estar em interação com a natureza. Sou mais campo que praia.
Minha família palavras são insuficientes para expressar o que sinto. Também os chamados amigos de fé, posso ficar sem vê-los durante muito tempo, e quando nos encontramos parece que ontem estávamos juntos.
Não escrevo esse texto para me promover, calmem. Não pensem assim:
– Bah que vida que esse guri tem, é perfeita – Confesso que não tenho muito que reclamar.
Só que minha vida não foi, nem é tão simples. Não estou reclamando, apenas mostrando o outro lado. Aos 14 anos fui morar em Santa Maria, com minha prima. Aprendi muito, menos a não deixar louça acumulado na cozinha. No outro ano chegou o irmão dela.
No ano seguinte fui morar com outro primo. Confesso que no começo foi “foda”. Na época eu não era muito adepto a limpeza, mas minha prima me deu um intensivo nos 2 anos anteriores que aprendi noções mínimas. Ele não tinha essas noções, foi uma época ótima, depois da adequação a nova realidade. Depois de 2 anos veio o irmão dele.
Era muito show, estudos, futebol, namoros, festas, enfim tudo que um adolescente gostaria de ter, melhor ainda sem a vigília dos pais. Bem que a Tia marcava em cima, não raro às vezes que tive que sair de casa atrás do deles. Resisti ao máximo à compra do meu celular por que sabia que quando comprasse tava “fudido”, a Tia ia me ligar toda hora pra saber dos guris, depois da aquisição, consegui esconder o número alguns meses.
Depois veio a merda do acidente em Quaraí-RS, onde o meu primo o mais velho veio a falecer juntamente com sua namorada. Foi muito ruim, nunca vou a velórios e enterros, não gosto. Penso que devemos estar presente quando as pessoas estão aqui, compartilhar, viver enquanto há vida, depois da morte o que fica é apenas um corpo, carne, a pessoa não esta mais ali.
Não tive como não enfrentar meu primeiro velório e enterro. Sou relativamente tranqüilo em relação a questão da morte, às vezes parece que não é verdade, que qualquer hora ele vai aparecer… Estranho… Era um cara que vivia a vida de forma tão intensa que acho que a passagem dele por aqui, mesmo que curta foi marcante. Não há uma pessoa que tenha algo negativo a falar dele, a não ser os namorados/maridos/ficantes das gatinhas, o homem não era fácil e não perdoava ninguém e também não sabia usar perfume, tomava banho de perfume, quem conheceu sabe do que estou falando. Acho que ele fez tudo que teve vontade, e isso conforta, viveu como se deve viver, simplesmente vivendo.
Depois me formei e vim trabalhar em Floripa, na Secretaria da Fazenda. Na época estudava pra receita federal e surgiu o edital do concurso, a matéria era semelhante e a vantagem de morar em Floripa me atraiu, estudei e consegui êxito. No começo foi difícil, falta da família dos amigos. Depois criasse vínculos e as coisas melhoram.
Já fiz muita coisa boa na minha vida. Viajei bastante, quero viajar ainda mais. Já fiz também, muitas “cagadas”, como qualquer pessoa. Sou uma pessoa com facilidade de aprender e entendo que a vida seja um eterno e constante aprendizado. Quando tivermos “aprendido” o que viemos fazer aqui, vamos para outro estágio, outro plano. Tenho convicção que não acaba aqui, costumo dizer, que sou simpatizante do espiritismo, não praticante, há coisas que concordo.
Penso que somos um pouco de tudo que aprendemos com as pessoas que passam por nossa vida. Cada pessoa nos deixa um pouco de si, e leva um pouco de nós. Aprendemos, compartilhamos e crescemos um com o outro. Por isso que vivemos em sociedade, para evoluirmos. Senão haveria um mundo para cada um, não acham?
Na vida passamos por dificuldades, obstáculos, frustrações, perdas. Só que cabe a nós a opção de potencializar o que entendemos que colhemos com as situações, se vamos ver o lado positivo, mesmo nas piores situações, ou lado negativo, ficar lamentando, agarrado a um fato ou situação que vivenciamos. Parar de evoluir, estacionar e perder todas as oportunidades que a vida nos oferece.
A vida é ótima, maravilhosa, apesar de não ser um mar de rosas sempre, cabe a nós transformá-la em um, ou viver lamentando, qual vai ser sua opção? Você sabe quem você é?
Frederico A. S. da Luz – 11-05-2012
Olá Frederido! Muito interessante o seu Blog! quem me falou foi a Kelle, esposa do Rafa, que acho que trabalha com você! (é que algumas vezes já pensei em ter um.. eu gosto muito de escrever.. mas não sou muito familiarizada.. não tenho hábito de entrar em nenhum blog.. rsrs) Legal a sua forma de se expor e levar as pessoas a falar! Deve ser bacana conversar com você!! A Vida é mesmo um constante aprendizado né… todo mundo erra, acerta, e… por mais que tente… vai sempre continuar errando… mas acertando também! Acredito que sua percepção da vida, tenha sido somada pelas experiências de suas viagens… Certa vez escrevi o seguinte: “Para expandir os horinzonte da mente.. Viaje! A medida que se vê quão grande é o mundo, seus problemas simplesmente vão diminuindo de tamanho. Em apenas um dia em um lugar qualquer, a Alma pode percorrer quilômetros de distâncias! Permita-se; Ouse; Viaje!” De fato, não? O que se leva deste mudo além de conhecimento e bons momentos? E há muitas pessoas que simplesmente tem medo de ser permitir viver algo de novo… tem medo de viver!! Bem, estou eu filosofando aqui! Enfim, parabéns pelo Blog! É um espaço muito agradável! Josi.
Isso é viver…
😉